Por anos, Gwyneth Paltrow vendeu um ideal de saúde baseado em restrição, performance e disciplina extrema.

Criou a Goop — uma marca que transformou insegurança em estilo de vida, e estilo de vida em produto.

Agora, diz que voltou a comer pão, queijo e macarrão. Diz que cansou. Ótimo! Mas não parece haver arrependimento — nem responsabilidade.

E quem tentou seguir tudo que ela pregava?

Quem acreditou nas promessas, comprou os suplementos, e se sentiu errada por não alcançar o tal “bem-estar”?

Talvez esse seja um retrato da indústria que transforma saúde em opressão com embalagem clean.

Mais uma vez, vemos como os radicalismos alimentares, os modismos de bem-estar e os discursos absolutistas não se sustentam — mas deixam rastros.

Você já seguiu alguma regra que hoje parece absurda?

Já se culpou por não conseguir ser “disciplinada o suficiente”?
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