Que o diagnóstico de climatério e menopausa é clínico, a gente já sabe. Mas será que não existe nenhum exame que pode ajudar a gente a identificar melhor essa fase da vida da mulher, onde a gente tem tanta dúvida do que está acontecendo?
Um desses exames é o exame FSH, hormônio folículo estimulante. Ele é um hormônio produzido pela hipófise, que é uma glândula, que eu tinha bem atrás aqui do nosso olho, que é justamente o hormônio que estimula o nosso ovário a produzir o principal hormônio feminino, que é o estradiol.
Esse FSH vai tendo uma mudança ao longo do climatério, menopausa e anos após a menopausa. No comecinho do climatério, geralmente esse FSH vem dentro da normalidade, embora muitas mulheres já possam ter sintomas da flutuação hormonal. No passar do tempo, quando a gente está chegando nessa transição entre climatério e menopausa, os valores de FSH começam a subir e a gente tem uma definição que valores acima de 30 definiriam a mulher que tem uma baixa produção hormonal ou que já estariam na menopausa.
E anos após a menopausa, esse FSH às vezes fica em valores bem elevados, 60, 80, sempre 110, em mulheres que às vezes chegam a 150, 200 de FSH. Então a gente dosar os valores de estradiol e de FSH, junto com a avaliação do quadro clínico, pode ajudar muito as mulheres que estão passando por essa transição climatério e menopausa, entender o que está acontecendo com essa produção hormonal, para que a gente possa instituir um tratamento. Embora a gente também entenda que esse olhar e essa escuta clínica é muito importante que você tenha com o seu médico.
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