Entre taças e calores: a importância da moderação alcoólica na menopausa

A transição para a menopausa pode ser um período de adaptações delicadas para muitas mulheres. Em meio a ondas de calor e noites insones, o álcool, muitas vezes visto como um alívio casual, pode na verdade ser uma faca de dois gumes. A Mayo Clinic ressalta que, apesar de uma taça de vinho parecer inofensiva, o impacto do álcool nessa fase é mais profundo do que muitas podem imaginar. Além de intensificar sintomas incômodos da menopausa, há um aumento considerável no risco de doenças graves, como cardiopatias e osteoporose.

Dados globais da Organização Mundial da Saúde mostram uma variedade impressionante nas taxas de consumo de álcool por mulheres ao redor do mundo, enquanto no Brasil, segundo o Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras, o consumo entre mulheres não é negligenciável, apontando a necessidade de uma conscientização ainda maior durante a menopausa.

Aproximadamente 80% das mulheres experimentam sintomas vasomotores, e para 30% delas, esses sintomas são severos. O álcool, ao alterar a zona termorreguladora do corpo, pode piorar essas sensações. Dormir bem também se torna um desafio, e a ideia de que o álcool induz o sono é um mito a ser desmascarado – a substância é mais uma barreira para uma noite de sono restaurador.

A menopausa é um alerta para um estilo de vida mais saudável.

A adoção de hábitos como a prática regular de exercícios, uma dieta equilibrada e a eliminação do tabagismo são essenciais. E quando se trata de álcool, a moderação é a chave. A recomendação é de, no máximo, uma dose por dia, e com especial atenção à variação no teor alcoólico entre diferentes bebidas.

Escolher cuidadosamente pode significar não apenas uma melhor gestão dos sintomas da menopausa, mas também uma prevenção ativa contra riscos de saúde a longo prazo.

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